terça-feira, 7 de abril de 2009

E o novo Freddy Krueger é... Jackie Earle Haley

A nova versão de "Pesadelo em Elm Street" já tem o seu Freddy Krueger, e o seu nome é Jackie Earle Haley, o actor que deu recentemente nas vistas como o Rorschach de "Watchmen – os Guardiões" e o pedófilo de "Pecados Íntimos".

A ideia não é a de fazer mais uma sequela mas sim reconceptualizar Freddy Krueger para o século XXI. Assim, o "Pesadelo em Elm Street" original, realizado por Wes Craven em 1984, servirá apenas de base para um argumento que se pretende novo, até no intérprete do assassino dos sonhos com luvas apetrechadas de lâminas de metal. Depois de muita especulação sobre um eventual regresso de Robert Englund ao papel, foi agora confirmado que será Jackie Earle Haley a assumir a personagem.
O actor, cuja carreira no cinema e a televisão começou ainda em criança, teve um período de menor visibilidade durante a década de 90, até regressar em força à interpretação em 2006. De lá a cá, congregou todas as atenções com dois papéis marcantes, o do pedófilo de "Pecados Íntimos", pelo qual recebeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Actor Secundário, e o do psicótico Rorschach, em "Watchmen – Os Guardiões".
O realizador da nova versão, produzida pela Platinum Dunes de Michael Bay, será um veterano da área dos «videoclips», Samuel Bayer, em estreia na realização de longas-metragens. A rodagem deverá começar em Abril, em Chicago, e sabe-se que o novo argumento altera o estatuto de Krueger de assassino para violador de crianças.
Freddy Krueger surgiu em 1984 no filme "Pesadelo em Elm Street", de Wes Craven, e tornou-se uma figura de culto no imaginário do cinema de terror, protagonizando ainda outras sete películas e uma série de televisão.

Mickey Rourke regressa ao ringue de «wrestling»… e ganha

Durante a promoção de "O Wrestler", Mickey Rourke entrou numa guerra de palavras com o lutador Chris Jericho e prometeu que tudo seria resolvido no ringue. As seguradoras torceram o nariz mas o actor fez-lhes ouvidos moucos e acabou por vencer.

Verdade ou encenação? Talvez essa distinção se aplique pouco no mundo do "wrestling". Na mais recente edição de um dos principais eventos que lhe são dedicados, o WrestleMania, Mickey Rourke surpreendeu a audiência ao subir ao ringue e deitar abaixo o seu oponente, o campeão Chris Jericho, com quem travara uma luta de palavras nos meses anteriores.
Embora o actor tivesse assumido que não iria lutar por impedimentos contratuais - as seguradoras da sequela de "Homem de Ferro", em que o intérprete participa, não cobririam a sua prestação se tal sucedesse -, Rourke não resistiu a subir ao palco e, em luta contra Jericho, deitá-lo ao chão com um murro bem aplicado. Se a cena foi espontânea ou ensaida, caberá a cada espectador decidir.
Durante a promoção de "O Wrestler", filme que valeu a Mickey Rourke a nomeação para o troféu de Melhor Actor em praticamente todos os galardões ligados à interpretação cinematográfica, o artista anunciou que iria competir no WrestleMania, focando-se especialmente em Chris Jericho. Quando Rourke foi ao programa de entrevistas de Larry King, os dois entraram em confronto directo, embora o intérprete se revelasse aí bem mais contido, mesmo quando desafiado por Jericho para uma luta, na modalidade que escolhesse.
Segundo o actor de "O Ano do Dragão" confidenciou depois, a contratação para interpretar o vilão na sequela de "Homem de Ferro" levou a que as seguradoras do filme o obrigassem a afastar-se de qualquer tipo de actividade que pusesse em risco a sua integridade física. E embora tivesse ido ao espectáculo, Rourke afirmou aos repórteres durante o evento que não iria combater, sublinhando que "os meus agentes disseram que seria lesivo para mim se deslocasse da interpretação o foco da minha carreira, após o meu regresso à ribalta com "O Wrestler". Além disso, estou agora a fazer o "Iron Man 2" e a companhia de seguros afirmou que eu não podia subir ao ringue sob qualquer pretexto".
Apesar dessas palavras, nada disso sucedeu. Chris Jericho apostou em mostrar desrespeito pelos lutadores em fim de carreira e defrontou - e venceu - três lendas do "wrestling", já na reforma: Roddy Piper, Rocky Steamboat e Jimmy Snuka. Vencido o trio de veteranos, Jericho virou-se para Rourke e este, aparentemente, não resistiu e subiu ao ringue. Numa luta de mãos limpas, com movimentos essencialmente de boxe, área em que Rourke se profissionalizou, o actor deitou Jericho ao tapete em menos de um minuto e com apenas um murro bem aplicado.
Claro que a veracidade desta luta, e dos restantes combates de "wrestling", é algo a que se colocam muitos pontos de interrogação, embora, como o próprio filme "O Wrestler" retrata, isso pouco retire à impressionante capacidade física e atlética que demonstram os lutadores no ringue.

Casa cheia para a 2.ª edição do 8 ½ Festa do Cinema Italiano

Sessões esgotadas em Lisboa e no Porto nos primeiros três dias da 8 ½ Festa do Cinema Italiano
“Il Passato é Una Terra Straniera”, foi o filme que deu início à segunda edição da 8 ½ Festa do Cinema Italiano, na passada sexta-feira. Desde então as sessões no cinema King, em Lisboa, e no Cinema do Campo Alegre, no Porto, têm estado esgotadas, e tendo sido, inclusive, agendada uma sessão extra do filme “Tutta La Vita Davanti”, para ontem às 23h00, em Lisboa.
Esta adesão do público, torna-se curioso, como Portugal detém um interesse especial pelo novo cinema italiano, tornando a segunda edição 8 ½ Festa do Cinema Italiano, um desafio já vencido.
Mas a festa continua até quinta-feira com mais filmes e diversos outros eventos. Esteja atento ao programa desta festa de cinema.
Dia 7 (hoje)
Oportunidade para conhecer Doria a empregada de Puccini, que se suicidou depois de ser acusada pela mulher do compositor de ser amante deste. Este episódio marcou de tal forma a vida de Puccini que se inspirou em Doria para criar a personagem Liú, a escrava da sua última composição Turandot. “Puccini e La Fanciulla” às 21h00, no Cinema King.
Dia 8
Festa do Cinema Italiano abre espaço ao documentário, com a exibição de dois filmes da reconhecida documentarista italiana Alina Marazzi, “Un´Ora Sola Ti Vorrei” e depois “Vogliamo Anche Le Rose”. No primeiro documentário Marazzi apresenta uma montagem de imagens de arquivos caseiros, tentando assim reconstruir a vida da sua mãe, que morreu quando a realizadora tinha apenas sete anos. “Vogliamo Anche Le Rose” trata da profunda mudança provocada pela revolução sexual e pelo movimento feminista em Itália, nos anos sessenta e setenta. Sessão dupla para ver dia 8 de Abril, às 21h00, no Cinema King. Os filmes serão apresentados por Gianfilippo Pedote.
No mesmo dia, mas às 18h00 é exibido no Instituto Italiano de Cultura outro filme de Alina Marazzi “Per Sempre”, seguido da apresentação do trailer do filme “Canto da Terra d`Água” de Adriano Smaldone e Francesco Giarrusso. Após a projecção dos filmes haverá um debate com a presença de Gianfilippo Pedote, Sergio Tréfaut, Leonor Areal e Adriano Smaldone. Por razões pessoais Alina Marazzi não vem à Festa do Cinema Italiano apresentar os seus filmes, como foi inicialmente anunciado. Em sua substituição virá o produtor de cinema e televisão Gianfilippo Pedote.
Produtor de diversos filmes de Alina Marazzi, Pedote foi um dos directores da FABRICA de Benetton (1994/1995) e em 1980 co-fundador do festival FILMMAKER, para além de produtor de filmes de realizadores como Paolo Vari, Antonio Bocola, Antonio Syxty ou Giuseppe Bertolucci.
E na próxima quinta-feira dia 9 de Abril chega ao fim mais uma edição da 8 ½ Festa do Cinema Italiano. Às 21h00 é exibido “Beket”, de Davide Manuli.
O filme, inspirado em “À Espera de Godot”, será apresentado pelo realizador e por Jorge Silva Melo. Mais tarde, às 22h30, passa o filme que encerra esta segunda edição da Festa: “Pranzo di Ferragosto”, será apresentado pelo realizador e actor Gianni di Gregorio.
E para terminar em festa, às 23h30 o Cabaret Maxime abre as portas à Festa do Cinema Italiano, com a actuação do Cais Sodré Cabaret, que apresentará um número de Vaudeville e outro de Burlesco.

Viggo Mortensen não quer fazer mais filmes

O actor Viggo Mortensen não quer mais fazer filmes porque diz-se farto da azáfama que as longas-metragens provocam e não se importa que a sua carreira fique por aqui. As revelações foram feitas este fim-de-semana em entrevista ao jornal "Times".
"The Road", baseado no romance de Cornac McCarthy, será o seu próximo filme, e talvez último filme, previsto a estrear nos Estados Unidos ainda este ano. A história conta um futuro apocalíptico fruto de um acidente nuclear, onde um homem - interpretado pelo actor - irá viver um verdadeiro pesadelo para salvar o seu filho de canibais.
Entretanto, estreia esta semana nos cinemas portugueses Appollosa, filme que nos traz o velho Oeste norte-americano, ao lado de um elenco de luxo: Ed Harris, Jeremy Irons e Renée Zellweger.

Jornalista despedido por causa de "Wolverine"

Roger Friedman, jornalista da Fox News Online, foi despedido segunda-feira depois de ter feito uma crítica a "X-Men Origins: Wolverine", a partir do download ilegal do filme.
De acordo com a agência "Reuters", o problema começou na semana passada, quando uma «fuga» do filme para a Internet alarmou os estúdios da 20th Century Fox, que pediram mesmo ajuda à polícia federal, FBI, a fim de descobrir a origem da ilegalidade.
O jornalista escreveu quinta-feira uma crítica ao filme, ainda que positiva, na sua coluna 411 da Fox, mas isso não convenceu os seus directores, que pediram imediatamente a sua dispensa sob a acusação de crime de pirataria. "Este comportamento é reprovável e nós condenamos categoricamente este acto, sendo a crítica boa ou má", alegaram.