quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Quem nao gostaria de estar aqui?

Ainda no Rescaldo dos Oscares, a informacao continua a chegar. O Blog Amor Pelo Cinema partilha convosco aquele sitio no mundo onde queriamos estar na hora certa, porque e o local certo.

Penelope Cruz encontra novos fs no pessoal de Quem Quer Ser Bilionario?

Uma conversa entre Danny Boyle e Steven Spielberg sobre como demora para se ganhar um Oscar...

Fiz uma reclamação ás edições em DVD da Prisvideo




Boa noite,

Acabei de alugar os filmes "O Contrato" com Morgan Freeman e "Dominó" com Keira Knightley e Mickey Rourke e fiz uma reclamação por mail à Prisvideo pelas razões que descrevo em baixo.

Partilho convosco o mail, e como consumidores e verdadeiros amantes de cinema, temos de reclamar sempre de forma construtiva. Só assim é que nºao ficamos desiludidos, porque os filmes se foram feitos de determinada maneira, é para serem vistos assim. Senão, porque não a pirataria? É ilegal? Paciência... Têm a mesma qualidade que pagando, porque me vou chatear quando tenho tudo à mão e de borla?

Vamos lá ver se as empresas distribuidoras de videos trabalham como deve ser, para sermos bem servidos, já que pagamos e para não haver desculpas do grande fantasma que existe chamado Pirataria.

O meu mail à Prisvideo:

"Boa noite,




Chamo-me Nuno Galrito e gostaria de através de mail, pedir um esclarecimento, numa mistura de reclamação/ sugestão.Tenho alugado alguns titulos vossos e outros são comprados e reparo que a vossa qualidade de imagem está a piorar. Além de se notar a imagem com defeitos de compressão, porque é notória a imagem demasiado pixelizada, os formatos não são os correctos. Filmes como 16 Blocks (imagem horrivel mesmo), ou o recente contrato, Rambo ou meu à muito esperado Dominó, todos eles não tem aquela qualidade de imagem à semelhança da LNK ou outros provenientes da ZON ou Castello Lopes Multimédia, e o que o que considero grave é vocês estarem a editar filmes feitos com lente 2.35: 1 (em cinema o chamado Scope) como se fossem de lente 1.85: 1 (no cinema o chamado Flat). Ou seja, num ecrã de 16:9 estão a roubar imagem nas laterais para preencher o ecrã todo. Considero muito melhor terem as barras em cima e em baixo, mas termos a imagem toda no ecrã. Sou profissional de exibição cinematográfica e escusado será dizer que noto grandes diferenças em cinema e depois nas vossas edições recentes em DVD. Quanto a lentes e formatos devem saber do que falo porque vocês também são distribuidores de pelicula para cinema.

Agradeço a atenção, é uma critica constructiva, para todos melhorarmos como profissionais e como consumidor não ficar desiludido como tenho ficado com alguns titulos vossos."


Irei postar aqui a resposta da empresa ou a ausência dela. Mandei o mail para prisvideo@prisvideo.pt, façam o mesmo caso se sintam enganados por aquilo que pagam. Seja para esta ou outra empresa ou para este ou outro serviço. Se pagamos, temos direitos. É para isso que o nosso pais é considerado livre.
Caso alguém tenha conhecimento de facto e reconheça outro caminho de reclamação sem ser por este endereço de mail, que partilhe com todos nós, que temos direito áquela imagem e som de qualidade.
Saudações Cinéfilas!

Katie Holmes filma comédia The Extra Man em Nova York

Após acompanhar o marido Tom Cruise na divulgação de "Operação Valquíria" por vários lugares do mundo, a actriz Katie Holmes foi apanhada no set de filmagens de The Extra Man, em Nova York. Na imagem, podemos ver a actriz a estudar uma cena com o actor Paul Dano (Haverá Sangue). No longa-metragem, Kevin Kline (Pantera Cor de Rosa) irá interpretar um escritor falido que trabalha como segurança de viúvas ricas. Ele envolve-se num relacionamento de mentor e estudante com um problemático aspirante a escritor (interpretado por Dano). Anthony Bregman e Stephanie Davis serão os produtores. Stefanie Azpiazu, Ames, Pulcini e Berman serão os produtores executivos e Rebecca Rivo irá co-produzir o filme. Bregman comentou para Variety no começo deste ano que "este é um filme de nossos tempos, esses personagens hilários a viver no limite de enormes fortunas, desfazem-se em pedaços. Suspeito que muitas pessoas poderão se identificar hoje em dia", contou. Shari Springer Berman e Robert Pulcini (ambos de The Nunny Diaries) irão realizar o filme baseado num livro de Jonathan Ames.

Último filme de Heath Ledger pode não ser visto nos EUA

«The Imaginarium of Doctor Parnassus» ainda não conseguiu encontrar distribuidor.

O filme que Heath Ledger estava a filmar quando morreu, em Janeiro de 2008, ainda não tem distribuidor nos EUA. As empresas temem que o projeto seja demasiado experimental e se transforme num fiasco de bilheteria, noticia a agência Efe, citando a imprensa local.

As filmagens de «The Imaginarium of Doctor Parnassus» ainda estavam a meio quando o actor faleceu, vítima de uma overdose acidental de medicamentos.
Para remediar o filme, a história foi complementada com participações especiais de Jude Law, Colin Farrell e Johnny Depp. No entanto, este grupo de notáveis da sétima arte não estará a convencer os distribuidores de filmes. Estes consideram, segundo a agência Efe, que o Joker era uma personagem popular e muito diferente daquela de Ledger estava a interpretar no novo filme.
O filme, que contou na sua frealização com o ex-Monty Python Terry Gilliam, conta a história de um mágico viajante que oferece aos clientes muito mais do que estes esperam.

Clint Eastwood recebe Palma de Ouro em Cannes

O actor e realizador Clint Eastwood recebeu, em Paris, esta quarta-feira, uma Palma de Ouro especial dos responsáveis pelo Festival de Cannes, Gilles Jacob e Thierry Frémaux.
O realizador norte-americano encontra-se na capital francesa para promover o seu novo filme intitulado «Gran Torino». A distinção foi entregue à porta fechada, num restaurante da capital francesa.
«Sinto-me muito, muito lisonjeado, e agradeço a Gilles (Jacob), Thierry (Frémauz) e aos membros do conselho de administração de Cannes», disse à imprensa Eastwood, citada pelo agência AFP.
«O cinema nasceu na França, com os irmãos Lumière, e sempre foi considerado aqui como uma verdadeira arte», destacou o realizador, já com a Palma de Ouro nas mãos.
Eastwood está em França para promover a estreia de «Gran Torino», o seu 29º filme, e onde interpreta um veterano da guerra da Coreia, racista e reacionário, descreve a AFP.
O presidente do Festival de Cannes, Gilles Jacob, comparou Eastwood a mestres do cinema mundial como Robert Bresson, Jonh Ford, Roberto Rossellini e Satyajit Ray.
Eastwood já concorreu cinco vezes ao Festival de Cannes e, em 2008, recebeu uma distinção pelo filme «A Troca», pelo qual Angelina Jolie foi nomeada para o Óscar de Melhor Actriz.

Fonseca e Costa acusa Instituto do Cinema e do Audiovisual de "dirigismo puro, digno do estalinismo"

O realizador José Fonseca e Costa afirmou hoje, em declarações à Lusa, que o sistema de apoio à produção, tutelado pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), "além de profundamente injusto, é dirigismo puro, uma coisa digna do estalinismo".
O cineasta, homenageado pelo 29º Fantasporto, que lhe dedica uma retrospectiva, considerou que "o ICA é a degenerescência do antigo Instituto Português do Cinema (IPC), instituição decisiva para o cinema português criada no tempo de Marcello Caetano".
Apesar do seu passado antifascista, Fonseca e Costa, 75 anos, considera que "a Lei 7/71, regulamentada pelo Decreto-Lei 286/73, a última lei do fascismo, mostra que Marcello Caetano pensava, e muito bem, que era necessário fazer filmes em Português para todo o Mundo de Língua Portuguesa".
"Libertada de toda a ganga corporativa depois do 25 de Abril, esta lei, que envolvia um mínimo intervencionismo estatal, tornou-se numa excelente lei desenvolvimentista. Sem ela, a minha geração nunca teria filmado como filmou", defendeu.
Para Fonseca e Costa, "o ICA é um serviço burocrático que obriga qualquer projecto a regras absurdas definidas por portarias redigidas por quem rege aquele organismo. A portaria é uma forma totalitária e dirigista de governar. Só aprovam o que eles gostam. Puro estalinismo".
"Estamos cinematograficamente muito mais pobres"

O cineasta não aceita que, com a carreira que tem, tenha que mandar os seus projectos a um júri formado "por uma rapaziada" a quem não reconhece capacidade.
"Se o Estado acha politicamente necessário produzir filmes para difundir a Língua Portuguesa, deve criar uma lei que respeite a liberdade de expressão artística. Sem isso esta liberdade está em causa", defendeu.
Considera que o desmantelamento do IPC deu lugar a que actualmente não reste um único cartaz dos filmes portugueses dos anos 70 e 80, financiados pelo aquele organismo, que os guardava e coleccionava.
"Hoje em dia, ninguém sabe onde está esse património. Não sei se há alguns cartazes na Cinemateca, que é um organismo unipessoal, onde se faz apenas o que apetece ao Sr. Dr. Bénard da Costa e mais nada", afirmou.
Fonseca e Costa considera ainda mais grave a distribuição, onde "existe, em Portugal, uma situação anómala de monopólio, em que os distribuidores são donos da quase todas as salas do país, em manifesto abuso de posição dominante".
"Tem que haver independência entre exibidores e distribuidores, caso contrário, estes só passam os filmes de que são possuidores", defendeu.
"É por isso que hoje em dia só temos acesso a filmes americanos, quando há 30 anos havia muitas distribuidoras no país e chegavam aqui filmes não só dos Estados Unidos, mas de todo o mundo, França, Inglaterra, Itália, Suécia, Índia, Japão. Estamos cinematograficamente muito mais pobres", afirmou.
Fonseca e Costa chegou a trabalhar em Itália como assistente de Antonioni em "O Eclipse" (1962), após o que foi convidado pelo realizador italiano para o filme seguinte, "Deserto Vermelho" (1964).
O realizador preferiu, no entanto, voltar "por se sentir cómodo em Portugal", onde tinha o apoio da rede familiar e dos amigos e "talvez também por preguiça ou falta de coragem".
Quanto aos Óscares, afirma que "hoje não passam de um 'show' de variedades que premeia filmes formatados para vender. Os formatos matam a liberdade criativa e sem ela não há arte. Há imensas obras-primas que não receberam uma única nomeação", frisou.
"Casque d'Or", de Jacques Becker (1952) e "Amarcord", do Fellini (1973) são algumas das obras-primas que Fonseca e Costa gostaria de ter sido ele próprio a fazer.
Fonseca e Costa revelou igualmente que "O Terceiro Homem", de Carol Reed (1949), "com os magníficos Orson Welles, Joseph Cotten e Alida Valli no elenco, baseado numa obra de Graham Greene e muito marcado pela palavra do grande escritor, a que o realizador associou aqueles fabulosos cenários", foi decisivo para a sua opção de ser cineasta.
O Blog "Amor Pelo Cinema", subscreve tuda a opinião de Fonseca e Costa.

Realizador de «Piratas das Caraíbas» adapta «Cluedo» ao cinema

O popular jogo de tabuleiro «Cluedo» terá uma versão cinematográfica. O realizador e produtor será Gore Verbinski, que levou aos grandes ecrãs a trilogia «Piratas das Caraíbas», anunciou esta quarta-feira a Universal Pictures.
A película será baseada na intriga do jogo da Hasbro, em que o tabuleiro se divide em várias divisões de uma mansão inglesa e cada jogador assume o papel de um dos seis personagens existentes. Trata-se de um jogos de grande sucesso internacional e o objectivo é encontrar o assassino, a arma e o local onde aconteceu o crime.
Em 1985, chegou aos cinemas a primeira versão, intitulada «Clue» («Pista»), mas sem grande sucesso.

China decide comprar «Quem Quer Ser Bilionário?»

A China também se rendeu ao filme «Quem Quer Ser Bilionário?», anunciando esta terça-feira que o grande vencedor da última edição dos Óscares vai estrear-se nas salas do país no final de Março ou início de Abril, noticia a agência Lusa.
A China decidiu importar o filme de Danny Boyle «porque o seu valor artístico ficou demonstrado pelos Óscares» e o tema é «positivo, saudável e inspirador», disse Weng Li, porta-voz da China Film Group Corporation.
No último domingo, «Quem Quer Ser Bilionário?» obteve oito Óscares da Academia de Cinema de Hollywood, entre os quais o de melhor filme e melhor realizador.
Na China, a importação de filmes é monopólio de Estado e obedece a quotas. Em 1994 eram só dez por ano, mas após a entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, passou para 20 e hoje está nos 40. A grande maioria das importações vem dos Estados Unidos.
«Quem Quer Ser Bilionário?» e os outros filmes nomeados para os Óscares já estão, contudo, disponíveis em Pequim há vários meses através de DVD piratas que custam no máximo 15 yuan (cerca de um euro e meio).

Promoção do "Star Trek" de J.J. Abrams já começou


Os actores e realizadores do filme «Star Trek» apresentaram a nova película em Seul, na Coreia do Sul. A promoção do filme do realizador da série «Lost», J.J.Abrams, já começou, apesar de só chegar às salas de cinema a 5 de Agosto de 2009.
No papel de Capitão Kirk, neste que é a 11ª adaptação de «Star Trek» está o actor Chris Pine.

Playboy quer fotografar Kate Winslet nua



O dono da revista «Playboy», Hugh Hefner, disse em entrevista ao jornal «The Sun» que gostava que Kate Winslet fizesse um ensaio nu para a sua publicação.

Estrela de «Mamma Mia!» desejada em filme de acção

O realizador Zack Snyder («300», «Watchmen») revelou ao site IESB que está a tentar contratar a estrela de «Mamma Mia!» Amanda Seyfried para o seu próximo filme.

Seyfried deverá ser uma das protagonistas de «Sucker Punch», película de acção cujo elenco principal será constituído quase exclusivamente por mulheres.

Segundo o realizador, o novo filme será uma espécie de «Alice no País das Maravilhas» com metralhadoras, bombardeiros e dragões - um mundo de fantasia criado pela mente de uma rapariga internada num hospital psiquiátrico.
«Sucker Punch» tem um orçamento de 85 milhões de dólares (66,5 milhões de euros) e deverá estrear nos EUA em Março de 2011.

Onde estão os bilionários do filme?

O filme «Quem quer ser bilionário» ganhou oito Óscares, numa cerimónia marcada pelo glamour, mas a milhares de quilómetros de Hollywood, em Bombaim, Índia, as casas das pequenas estrelas do filme, continuam a ser pouco mais do que barracas numa favela. Azharuddin Mohammed Ismail, de 10 anos, o menino que encarna o irmão do protagonista do filme, vive numa tenda armada com tapumes e cobertores. A casa de Rubina Ali, de 9 anos, a pequena Latika, é uma barraca cor-de-rosa minúscula na margem de um esgoto que corre a céu aberto na rua. Festejos na favela onde vivem os actores infantis de "Quem Quer Ser Bilionário?"
A agência «Associated Press» conta que os cineastas estão a tentar ajudar as crianças que protagonizaram o filme, mas a fama repentina geraram ressentimento dentro das famílias e com os vizinhos, que questionam o porquê de não terem sido as suas crianças as escolhidas para o filme.
O filme já lucrou mais de 10 milhões de dólares (perto de oito milhões de euros), mas a vida das crianças continua tão frágil quanto antes. «Ele é supostamente um herói no filme, mas veja como vive», diz a mãe de Azharuddin, sentada num banco de madeira apodrecida diante da tenda onde vivem.
Os cineastas pagaram pelos 30 dias de trabalho das crianças, deram às famílias uma pequena ajuda mensal e abriram contas bancárias que Rubina e Azhar só poderão usar quando se formarem. E embora refiram que foi uma quantia substancial, não revelam o valor, com medo de tornar as crianças susceptíveis à exploração.
Dany Boyle, o realizador, conta que inicialmente a equipa hesitou em usar as crianças da favela no filme. «Uma parte de nós pensa que isso poderia ter efeito negativo nas suas vidas». Além do dinheiro, os responsáveis pelo filme consideram que a educação seria a melhor forma de ajudar Rubina e Azhar e arranjaram vagas para as crianas na Aseema, uma escola em inglês para crianças menos privilegiadas de Mumbai.
Conforme a popularidade do filme cresceu, a vida das crianças alterou-se. Jornalistas ocuparam a escola, forçando Rubina e Azhar a ficarem em casa. As famílias começaram a exigir mais, e a pedir dinheiro e casas novas», contou o produtor Christian Colson.
Quando a cidade desmantelou o bairro de Azhar, o produtor enviou dinheiro para que a família comprasse uma casa nova. Ele não sabe o que fizeram ao dinheiro, mas a família permanece acampada numa tenda.
Mais preocupante, segundo ele, é que o compromisso dos pais de fazer com que os filhos se formem diminuiu. Então concordaram em comprar apartamentos e permitir que as famílias se mudem. Mas não transferirão a propriedade para os pais até que Rubina e Azhar terminem a escola aos 18 anos.
Segundo a «Associated Press», o estrelato já começa a distorcer o mundo de Rubina. As últimas aquisições da família são dois pequenos álbuns de fotos. Dentro estão retratos de Rubina usando um brilhante fato e sentada dentro de um helicóptero, pronto para seguir para um novo e estranho mundo de tapetes vermelhos e heróis de Bollywood.
Azhar comemorou seu aniversário recentemente comprando bolo e balões para os vizinhos. Agora queria comprar chocolates para os amigos, mas a mãe controla o dinheiro. «O dinheiro é meu e ela está a gastá-lo», grita a criança zangada.
Embora ambos os pequenos actores se sintam alvo de admiração pelos amigos, também confessam que todos querem as roupas boas que eles agora (às vezes) usam.

Óscares vistos por 36 milhões de americanos e outras curiosidades


Já sairam os numeros...


A cerimónia de entrega dos Óscares da Academia de Artes Cinematográficas dos EUA foi vista por 36,3 milhões de norte-americanos, noticia a agência Reuters.

Estes números reflectem um aumento em relação ao evento de 2008, que foi visto por 32 milhões de pessoas naquele país, mas podem não ser suficientes para inverter a tendência de quebra nas audiências. Como forma inverter essa tendência, a organização encurtou este ano a cerimónia, passando-a para três horas e meia e mexeu no formato, aligeirando-o.

A cerimónia dos Óscares mais vista aconteceu em 1998, quando o filme «Titanic» arrecadou onze estatuetas douradas. Estiveram a seguir a gala mais de 55 milhões de norte-americanos, um recorde.

A estatueta, criada em 1928 por Cedric Gibbons, mede 35 cm, pesa quatro quilos e vale cerca de 153 euros. Estas e outras curiosidades podem ser consultadas neste blog. Porque se chama Óscar? Quanto pesa? Quem vota? Quem forma a Academia? O Blog "Amor Pelo Cinema" informa-o de tudo sobre cinema e como tal não podia ficar indiferente a tudo sobre um dos prémios mais cobiçados do Mundo.
1 - Como nasceram os Óscares?
Os Óscares remontam ao início da década de 20 quando, durante um almoço, os produtores dos cinco grandes estúdios da época (MGM, Warner, Fox, RKO e Paramount) decidiram criar um prémio que elegesse os melhores da indústria.
2 - Quem desenhou a estatueta?
A estatueta foi concebida em 1928 pelo director de arte da MGM Cedric Gibbons. Mede 35 cm e pesa quatro quilos. É feita de estanho folheado a ouro de catorze quilates e vale cerca de 153€.
3 - Porque se chama Óscar?
Conta-se que foi a secretária-executiva da Academia que ao ver a estatueta comentou que parecia o seu tio Óscar. Outra versão diz que foi Bette Davis que o apelidou assim.
4 - Que filmes podem ser nomeados para os Óscares?
Para poder ser nomeado um filme tem de ter mais de 40 minutos, estrear oficialmente até à meia-noite do dia 31 de Dezembro numa sala de cinema no distrito de Los Angeles e estar no mínimo sete dias consecutivos em cartaz.
5 - Como é que decorre o processo de nomeações?
No início de Janeiro, a Academia envia aos seus 5830 membros um boletim de voto acompanhado de uma lista com todos os filmes. Este ano, os boletins de voto foram enviados a 26 de Dezembro e recolhidos a 13 de Janeiro.
6 - Como é feita essa votação?
A Academia está dividida em 16 secções, sendo a maior delas a dos actores (1251 membros votantes). A nomeação de um filme é feita somente pelos membros que trabalham na categoria para a qual ele é indicado. Editores votam na categoria de Melhor Edição, realizadores na de Melhor Realização e por aí fora. Só uma vez nomeados é que os cinco filmes finalistas de cada categoria podem ser votados por todos os integrantes da Academia. As únicas excepções são o de melhor filme que é nomeado por todos e o de Melhor Filme Estrangeiro, para o qual existe uma comissão específica.
7 - Quem compõe a Academia?
Para fazer parte da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood é obrigatório trabalhar em cinema. Os seus membros integrantes são actores, produtores, fotógrafos, directores de arte, editores de imagem e de som etc, desde que já tenham sido nomeados pelo menos uma vez para os Óscares.
8 - É verdade que todos os membros da Academia recebem cópias dos filmes?
Não há nenhuma regra que obrigue os estúdios a enviar cópias dos seus filmes para os membros da Academia. Isso só acontece geralmente em relação aos filmes que estreiam perto do final do ano (último trimestre). Só nesse caso e por uma questão de tempo é que os estúdios enviam cópias aos membros da Academia para que estes vejam os filmes em casa. Em média os membros da Academia nunca recebem mais de 20 cópias por ano.
9 - Quem conta os votos?
A contagem é feita por uma empresa especializada e independente chamada Price Water House Coopers que passa três dias a fazer o trabalho.
10 - Como é que os nomeados sabem que foram indicados para os Óscares?
Por incrível que pareça os nomeados sabem da notícia pela televisão como qualquer outra pessoa.
11 - Não há perigo dos membros votantes da Academia serem aliciados pelos estúdios e assim desvirtuar-se a votação?
Há novas regras que procuram limitar a influência das campanhas promocionais dos estúdios. Estão proibidos os presentes e o uso de acções de marketing para membros da Academia. Estes, por seu turno, não podem receber nada, a não ser a lista de créditos. Nas sessões dirigidas a eles, é proibido montar buffets. Quando houver sessões com promoções desse tipo, os integrantes da Academia não podem entrar sem pagar.
12 - Quem é convidado para a cerimónia dos Óscares?
Cada estúdio tem um número fixo de bilhetes para fazer os seus convites. Nos últimos anos a Academia tem-se servido disso para punir os estúdios que promovem campanhas ilegais. Quantas mais irregularidades cometem menos bilhetes recebem.
13 - Os nomeados podem levar quem quiserem à cerimónia?
Não. Cada nomeado só tem direito a dois bilhetes.
14 - A Academia promove algum encontro de nomeados?
A Academia promove um almoço informal longe da presença da imprensa que tem a particularidade de não permitir que os nomeados da mesma categoria se sentem perto uns dos outros.
15 - As actrizes são muito assediadas pelos designers para usar este ou aquele vestido, esta ou aquela jóia?
Todos os grandes estilistas, de Dior a Chanel, têm um gabinete a trabalhar para si com a função de durante um ano inteiro convencerem os actores e as actrizes a usarem as suas criações.
16 - Podem os nomeados levantar-se durante a cerimónia?
Sim, mas se demorarem muito, os seus lugares são logo ocupados por outras pessoas. A produção não gosta que as câmaras apanhem lugares vazios.

Moradores do Bairro do Aleixo passam a actores

Os moradores do deprimido Bairro do Aleixo, Porto, vão participar como figurantes e actores não profissionais na rodagem de «Bicicleta», uma longa-metragem de Diogo Sousa que estará nos circuitos comerciais em 2010, disse à Lusa fonte da produtora Liberdade Filmes.
Valter Hugo Mãe é o argumentista de «Bicicleta», que se inspira em «Ladrão de Bicicletas», realizado nos anos 40 pelo italiano Vittorio de Sica.
«O argumento tem alguns pontos em comum com o [filme] italiano. O personagem principal também é um homem que procura emprego, casado e com uma filha, a quem roubam a bicicleta de que precisa para conseguir trabalho», disse o produtor Luís Vieira Campos.
Uma visão do Porto
«É um filme sobre a desigualdade social, mas não, no trabalho, uma perspectiva documentarista», adverte Luís Vieira Campos.
O argumentista sustenta, por seu lado, que «Bicicleta» é «a visão de uma mesma angústia no Porto de hoje onde, afinal, tantos problemas de há décadas se mantêm e, infelizmente, se intensificam».
«Agora, mais do que nunca, a percepção da pobreza, mormente no que respeita ao drama do desemprego e da exasperante dificuldade de conseguir trabalho, é um tópico presente», acrescenta Valter Hugo Mãe.
O personagem principal, António, e sua mulher, serão actores profissionais, cujos nomes não foram avançados, mas a filha, «personagem importantíssima», tal como dezenas de outros actores e figurantes serão escolhidos num casting a realizar, entre quarta e sexta-feira, no Bairro do Aleixo, que também será um dos cenários escolhidos para a rodagem da película.
400 mil euros de orçamento
Algumas cenas serão rodadas noutros bairros sociais do Porto, nomeadamente Pinheiro Torres e Pasteleira, mas a equipa do jovem realizador Diogo Sousa, filmará também passagens da película na Foz Velha, Marginal e Sé, bem como em algumas zonas ditas ricas do Porto, onde o personagem principal arranja emprego a distribuir produtos alimentares.
A rodagem de «Bicicleta» começa em Maio e dura cinco semanas, prevendo a Filmes Liberdade que a película entre no circuito comercial em 2010.
O filme vai custar 400 mil euros, um orçamento «muito baixo» mesma à escola nacional, suportado com capitais próprios da Filmes Liberdade, ainda que a produtora mantenha a expectativa de conseguir alguns apoios.
O baixo orçamento do filme não é, para Luís Vieira Campos, a razão que determinou a escolha de não profissionais para parte do elenco do filme. «Tem a ver sobretudo com a filosofia de produção», garantiu.

Clooney pede a Obama que intervenha em Darfur

O actor George Clooney pediu ao presidente Barack Obama para que actue de forma urgente em Darfur para travar a crise humanitária que que se vive na região Sudanesa, informam as agências internacionais.
Clooney pôs já em marcha uma petição para pressionar uma tomada de posição dos EUA neste conflito. O actor reuniu-se na passada segunda-feira com o presidente Barack Obama e seu vice-presicente Joe Biden na Casa Branca, que lhe prometeram enviar um alto representante ao Sudão, de forma a inteirar-se da situação e agir numa frente diplomática.
George Clooney tem sido um destacado porta-voz de Darfur desde há vários anos e viajou para a região várias vezes, tendo realizado um documentário sobre a situação de crise humanitária que ali se vive.
O actor fundou a organização Not on Our Watch, dedicada divulgar o problema, tendo sido distinguido há um ano pela organização das Nações Unidas como Mensageiro da Paz.